segunda-feira, 12 de outubro de 2015

60 Anos Escola de Teatro da UFBA - Estímulo para instalação fotográfica e performática em homenagem ao curso de Licenciatura em Teatro

Fabrícia Dias
Licencianda em Teatro

A Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia irá completar 60 Anos! 

Nós do CELULA estamos pensando em como contribuir para a celebração dessas instituição que já formou tantos atores, diretores e docentes do teatro. Como nosso projeto esta ancorado na investigação de processos criativos e na pesquisa no campo da Pedagogia do Teatro pensamos em homenagear o curso de Licenciatura em Teatro, evidenciando a passagem de tantos profissionais que ser formaram na ETUFBA e revelando um pouco da atuação de cada um nos dias atuais. Desde então. em nossos encontros no CELULA, temos compartilhado possibilidades para a realização do evento.

Pensamos em uma instalação fotográfica e performática que estaria alocada dentro da galeria Nilda Spencer, anexo do Teatro Martim Gonçalves, importante dispositivo da UFBA e que tem sido o "palco" de grandes mostras e espetáculos dos graduandos do curso. Na instalação desejamos expor fotos e objetos do acervo dos licenciandos, objetos como figurinos, dramaturgias atorais, vídeos com depoimentos e cenas de espetáculos. Também elaborar um ato performático que possa dialogar com temáticas acerca da memória, história e protagonismos do curso de licenciatura nesses quase 30 anos (sim, as licenciaturas em Teatro no Brasil são super recentes, e na ETUFBA surgiu em 1986). 

As imagens abaixo refletem um estímulo para criação e estruturação do evento.





  
Conheça um pouco a história da Escola de Teatro da UFBA

A Escola de Teatro da UFBA foi fundada em 1956, como escola de formação acadêmica de atores e diretores de teatro. Este foi um passo historicamente fundamental para o desenvolvimento cultural da Bahia e do Brasil, tendo em vista sua importância em nível local e nacional. À visão da época, o primeiro diretor da escola, Martim Gonçalves e o então reitor da UFBA, Edgar Santos, contribuíram para a grande projeção da produção cultural da Bahia nas últimas décadas do século XX.

Em 1956, a criação da Escola de Teatro na Universidade Federal da Bahia fazia parte de um vasto e audacioso plano cultural do Reitor Edgar Santos, que instituiu as escolas de música, dança e teatro, e incorporou à Universidade a quase centenária escola de Belas Artes, transformando-as rapidamente em centros de excelência. Duas intenções presidiam a iniciativa, ambas orientadas para a atualização da arte teatral numa cidade onde os hábitos provincianos persistiam; por um lado, a divulgação da dramaturgia moderna através de um teatro vivo, conquistando o interesse do grande público e integrando efetivamente a produção universitária na vida da comunidade; por outro, a implantação de um instituto-modelo onde se formassem atores, diretores e professores com os mais modernos métodos e técnicas.

Esse empreendimento pioneiro podia ser considerado, na época, uma utopia. Porém o Reitor convidou um dos fundadores do Teatro Tablado do Rio de Janeiro, o artista, professor e médico pernambucano Martim Gonçalves, o criador e primeiro diretor da Escola de Teatro da UFBA (1956-1961), que, com o apoio da Fundação Rockfeller, reuniu a equipe que viabilizou essa utopia: Gianni Ratto, Yanka Rudzka, Jean Mauroy, J.H.Koellreuter, George Izenour, Jack Brown, Brutus Pedreira, Domitila do A|maral, Antonio Patiño, Anna Edler, João Augusto de Azevedo, Othon Bastos, Sérgio Cardoso e Maria Fernanda. Luís Carlos Maciel e Alberto D'Aversa viriam em seguida. A presença de José Possi Neto, de 1972 a 1976, confirmaria essa vocação utópica fundadora, de prover uma formação universitária e artística, experimental e profissionalizante, modelar e, sobretudo, contemporânea.

Da primeira turma de alunos saiu o grupo que constituiria o Teatro dos Novos (1959) que resultou no Teatro Vila Velha (1964), de grande importância na formação e consolidação do atual teatro e cultura baianos.

Com base na premissa universalmente conhecida pelos profissionais do palco - teatro se aprende na prática - a Escola de Teatro prosseguiu projetando suas atividades para propiciar ao aluno a contínua vivência do fazer artístico em paralelo com os estudos teóricos. Além de testar seu desempenho como ator e diretor em montagens didáticas, vinculadas as disciplinas do currículo, o aluno participa continuamente de espetáculos e mostras públicas.

Em função dessa filosofia de trabalho, a Escola de Teatro configura-se como um centro de formação e produção onde a aprendizagem das artes cênicas está intimamente associada à realização de eventos artísticos. Cerca de 20 espetáculos são montados anualmente por professores, alunos e artistas convidados, promovendo o encontro da Universidade com a Comunidade e revelando a forte presença da Escola de Teatro no cenário cultural de Salvador. 

A Escola de Teatro, além disso, nos últimos três anos tem recebido nota seis na avaliação realizada pela CAPES, em sua pós-graduação (mestrado e doutorado); assim como nota máxima (cinco) em seus cursos de graduação, avaliação realizada pelo Guia do Estudante, publicação que há 12 anos avalia as instituições de ensino superior brasileiras. Deste modo a Escola de Teatro da UFBA hoje é, assim como no passado, um centro de referência e excelência da arte teatral no Brasil.

Fonte:  http://www.teatro.ufba.br/escola/historia_escola_de_teatro.htm  

terça-feira, 19 de março de 2013

Espetáculo Keskusteluja


Keskusteluja
do Grupo: WHS - Ville Walo e Kalle Hakkarainen 
(Finlândia)




Imagens de espetáculos

El Periférico de Objetos (Argentina)
Instalação Teatral Manifesto de Ninõs
no SESC CONSOLAÇÃO

Ensaio de um dos cursos ministrados pela equipe
do LUME Teatro (Foto: Divulgação/ Arthur Amaral)
Espetáculo Jogo da Memória
George Mascarenhas e Deborah Moreira
Lume Teatro


Pequena Coleção de Todas as Coisas
Adaptação para o universo infantil do espetáculo “Pequeno inventário de lugares-comuns”, da Cia Dani Lima, de 2009





Pere Faura una col·laboració amb iñaki álvarez (Espanha)





De Sol, de Céu e de Lua (Luciana Comin e Mariana Moreno)

                                     Teatro para bebês e crianças até 100 anos